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Uma professora vítima de três cancros e impedida de se aposentar por decisão da junta médica deverá apresentar-se ao serviço já no próximo dia 20, sem que toda a atenção centrada em casos idênticos, este Verão - a contar com a preocupação manifestada pelo primeiro-ministro -, tivesse, aparentemente, trazido alterações substanciais. Antes pelo contrário a docente foi apenas convocada para uma nova junta médica ordinária, tipo "relâmpago". Resultado? Vítima de cancros na mama, útero e língua, deverá ser vista, agora, pelo mesmo otorrinolaringologista que, a outra docente cancerosa, mandou arranjar os dentes e voltar a trabalhar..."
Não só se comete o erro de mandar trabalhar uma pessoa que, notoriamente, não pode, como ainda a mandam visitar o "carniceiro" detentor de um diploma médico, que deveria ter sido já processado por negligência, e que, a ser comigo, seria ele a arranjar os dentes depois de os ter arrancado com a violência devida.
O novo slogan do Ministério da Educação devia ser: "Professores e ensino: até que a morte os separe", seguida por aquelas letrinhas pequeninas "Para todos os que estão na fila do desemprego, rezem para que os outros morram ou então..."
3 comentários:
Ouvi essa notícia hoje à hora do almoço no Jornal da Tarde (não querendo fazer publicade à RTP, hi, hi, hi) e realmente não me espantei por tal acontecimento.
Achavas mesmo que em poucos meses e com alguma publicidade por parte dos media se ia alterar alguma coisa em Portugal?
Estamos em Portugal e olha que não é com P maiusculo, é com um P bem pequeninho!
Precisamente por não ser de espanto é que ninguém liga nenhuma e os responsáveis por estas atrocidades ficam impunes.
Não se trata de publicidade, trata-se de justiça, e fica a prova de que este primeiro-ministro não passa de um cabrão mentiroso: veio a público, na altura, todo "empertigaitado" com a situação, mas depois fez como um cão no meio de um jardim: cagou e andou...
Tal e qual!
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