quinta-feira, setembro 27, 2007

O Bom, O Mau e o Vilão

O Bom:


Vitória Sport Clube - Sporting (4 - 5, gp)


Um jogo aberto de parte a parte, decidida na lotaria das grandes penalidades, com uma gigantesca exibição de Nilson, guarda-redes vitoriano (aquela defesa ao penálti de Miguel Veloso é algo fora do normal!!!);



O Mau:

Fátima - FCPorto (4 -2, gp)
Definitivamente, ontem não foi o Porto que esteve em campo. Pareciam jogadores do Porto, mas não deviam ser. Com as honrosas excepções de Nuno, Leandro Lima, Fucile, Stepanov e João Paulo, todos os outros deveriam ser recambiados para um qualquer goulag. E Mariano é como o vinho do Porto da Califórnia - por debaixo do rótulo (de craque...), está uma valente "zurrapa"...




O Vilão:



Estrela da Amadora - Benfica (4 - 5, gp)



Do Benfica, só se viu o 12º jogador, um tal de Duarte Gomes, cuja contribuição para a vitória foi patente na "assistência" para o penálti marcado por Freddy Adu.

Camacho foi frontal: não gostou do jogo nem da atitude da equipa. Do penálti "roubadinho", nada de comentários.

Dauto Faquirá é o espelho do politicamente correcto: Justificou a falha clamorosa da equipa de arbitragem. Num país civilizado, o presidente do clube já o tinha "posto a andar" por defender a equipa errada. Num país civilizado, a Comissão de Arbitragem revia as imagens e aplicaria o castigo apropriado ao auxiliar de linha. Provavelmente, a equipa de arbitragem ainda vai receber um prémio...

À "altura" do desafio?...

Luis Filipe Meneses acusou, nos últimos dias, Marques Mendes de não ter "estatura" política.
Podia ter optado por referir que o actual líder do PSD não estava à "altura" do desafio, falar na sua "diminuta" capacidade de liderança, lamentar a "pequenez" das suas ideias...
Mas não.
Preferiu, do alto dos seus 1, 65, apontar os canhões à estrutura física do adversário...
E isso, meus senhores, não se faz! É "baixo" demais até para dois anões...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Onde é esse Centro de Emprego???






Assim, tambem eu quero ser despedido...

sábado, setembro 15, 2007

sexta-feira, setembro 07, 2007

Ao que isto chegou...

Lembrar-me-ei disso da próxima vez que necessitar de um empresa competente para o transporte de valores...

E agora, para algo completamente diferente...

"Entidade de contas fiscaliza Festa do Avante!", in Publico.pt


Para quê fiscalizar Somagues e afins quando podemos perfeitamente ir incomodar o único partido em Portugal que se sustenta com dinheiro dos militantes?
Estou até admirado do IDICT não ter ido à Atalaia verificar se os trabalhadores voluntários estavam a ser correctamente tratados...

Ser Benfiquista...

É por estas e por outras que dou graças por ser do Futebol Clube do Porto...

Big Brother is watching YOU!

"As comunicações electrónicas vão passar a ficar armazenadas durante um ano. O registo de mensagens enviadas pelo telemóvel ou correio electrónico, as chamadas telefónicas, as ligações por videoconferência, as buscas na Internet...tudo isso ficará guardado junto dos fornecedores deste tipo de serviços, para que possa ser disponibilizado às polícias em caso de investigação de crimes graves."

O Governo garante que os conteúdos ficarão fora da proposta, salvaguardando os direitos ELEMENTARES dos cidadãos no que respeita à sua privacidade.

"Ficam guardados apenas os dados de tráfego e de localização, ou seja, o nome do emissor e do receptor, o local de onde é feita a comunicação, a data e a duração das ligações", refere o artigo.


Depois, quando ninguém estiver a olhar, metem assim a modos que umas letrinhas pequeninas com o seguinte:
"Sem prejuízo do disposto acima, tal não se aplica a:
- conversas referentes à orientação sexual do primeiro-ministro;
- conversas referentes à falta de habilitações académicas do primeiro-ministro;
- piadas, anedotas, caricaturas e afins sobre membros do Governo e/ou do PS;
- opiniões veiculadas por SMS, MMS, video-conferência, email, blog ou artigo em página web, contrárias às do partido da maioria;
- outros aspectos não relevantes para o caso mas que podem incomodar o primeiro-ministro e/ou membros do governo;"

Ainda o CPP

De acordo com a edição electrónica do JN, o Ministro da Administração Interna afirmou, acerca da revisão da norma do CPP no que concerne à divulgação de escutas, que o regime "não proíbe a transcrição de conversações que tenham sido lidas em audiência de julgamento, em qualquer acto público judicial, ou constem em alguma decisão escrita (seja sentença ou acusação)", fisando que "uma transcrição de uma escuta pode ser justificada nos termos gerais se houver legítima defesa ou direito de necessidade, por exemplo".


Perceberam? Eu também não. Mas vamos por partes:


- O regime diz que as escutas só podem ser divulgadas com prévia autorização dos escutados;
- Tal aplica-se, inclusivé aos tribunais, excepto se justificado nos termos de legítima defesa ou direito de necessidade;
- Se não se verificarem as condições, as escutas são válidas para efeitos de investigação, mas poderão não ser válidas para efeitos de acusação;

Conclusão: Não só a justiça é cega, como também vai ficar surda. Chegará o tempo em que ficará muda?

quinta-feira, setembro 06, 2007

É que ninguém deu por nada... - II

Eis que fomos tramados outra vez, enquanto andavamos ocupados de nariz para o ar a ver aviões, colados aos assaltos aos bancos na TV, à procura de Maddie, ou submersos nas tramas inquietantes da "Floriburra" e das "Chiquititas".
A norma do CPP implica que as escutas telefónicas não possam ser divulgadas sem o consentimento dos escutados!!!
Desta forma, protegem-se os interesses dos reus de processos tão badalados como os da Casa Pia, Apito Dourado ou Bragaparques.
A justiça, essa, não interessa para nada...
A não ser que exista alguém tão estúpido, mas tão estúpido, mas mesmo muito estúpido, que esteja disposto a incriminar-se...
De acordo com o texto em Publico.pt, "(...) o Governo enviou uma versão do projecto, sem a norma em causa, para as entidades auscultadas em fase de consulta, e depois apresentou outra no Parlamento, já com a proibição de divulgação ali contida."
Ou seja, fez a coisa pela calada, como uma verdadeira ditadura dissimulada.
Andai lá, que é para aprenderem: para a próxima, votem em gente séria...

quarta-feira, setembro 05, 2007

In Publico.pt

"Cientistas descobrem primeiro gene responsável pela altura" - O cientista residente do Vida Irritante (que é como quem diz, EU) pode desde já afirmar, sem sombra para dúvidas que Marques Mendes e João Pedro Pais não são possuidores desse gene...

Até que a morte os separe

Não só se comete o erro de mandar trabalhar uma pessoa que, notoriamente, não pode, como ainda a mandam visitar o "carniceiro" detentor de um diploma médico, que deveria ter sido já processado por negligência, e que, a ser comigo, seria ele a arranjar os dentes depois de os ter arrancado com a violência devida.

O novo slogan do Ministério da Educação devia ser: "Professores e ensino: até que a morte os separe", seguida por aquelas letrinhas pequeninas "Para todos os que estão na fila do desemprego, rezem para que os outros morram ou então..."

terça-feira, setembro 04, 2007

A gerência avisa: em dia de reunião não nos responsabilizamos por qualquer tipo de doença, acidente ou morte...

Ao ler a edição de hoje do Correio da Manhã, deparo-me com uma triste realidade: a pretexto de uma reunião mensal, foram negados cuidados médicos a um paciente.

O pior disto tudo é que o paciente tem 7 (sim, SETE) dias de vida e a sua mãe dirigiu-se ao Centro de Saúde de Odemira para efectuar o teste de despiste da fenilcetonúria e do hipotiroidismo congénito, vulgo Teste do Pezinho.
Para seu espanto, só as urgências do SAP estavam a funcionar porque os restantes "trabalhadores" estavam na reunião mensal. Sónia dos Santos, mãe do bebé, foi então obrigada a cumprir 48 quilómetros por estradas sinuosas na serra para fazer o teste no Centro de Saúde de Ourique.
Se este episódio demosntra o desrespeito e a estupidez com que os utentes são tratados nos centros de saúde que todos nós pagamos, pior foi a resposta da Directora Interina, Aida Pinheiro, que afirmou que "a reunião mensal acontece há muitos anos e nunca gerou problemas”, acrescentando que a “utente poderia ter efectuado o teste num dia anterior”.
Ó sôdóna doutora Pinheiro (que é exactamente o tipo de árvore que merecia levar pelo esfíncter acima...), deixe-me que lhe diga: o problema nem é esse, pese embora SIM, a senhora poderia ter feito o teste mais cedo. O problema é que o teste deve ser efectuado entre as 72 horas e os 7 dias de vida e os 7 dias terminavam nesse preciso momento. A mãe da criança foi efectuar o teste dentro do limite, na hora de expediente e tudo. O centro de saúde é que não pode fazer reuniões no horário de expediente sem garantir o cumprimento da lei fundamental da nação, que diz que todos os cidadãos, independentemente da idade, raça ou situação económica têm o direito aos mais básicos cuidados de saúde.

A sua resposta demonstra, mais uma vez, a boçalidade dos médicos em relação aos cuidados a ter com os seus doentes. Até porque no juramento que fazem os médicos, penso não constar a alínea, "juro tratar de todas as mazelas e tudo e tudo e tudo, excepto aos fins-de-semana, feriados e dias santos ou durante o horário de expediente se estiver numa reunião, seja com outros médicos, com directores, ministros ou o tipo da imobiliária que vai vender a casa em Vilamoura..."

É que ninguém deu por nada...

Enquanto a maralha e a populaça andavam de nariz no ar a ver aviões a passar e a fazer slalom entre pórticos junto à ponte Luis I, os nossos governantes fizeram sair em Diário da República o novo decreto-lei referente ao arrendamento jovem: o Porta 65.
Basicamente, uma nova ferramenta para o Governo fod... lixar quem mais precisa.
Com a desculpa da não criação de subsídio-dependência por parte dos jovens, o Estado diminui as comparticipações e aperta o cerco aos jovens que querem iniciar uma vida própria.
Pena é o Estado não fazer o mesmo às milhares de sanguessugas que vivem à custa de Subsídios de Desemprego e Rendimentos de Inserção Social, ao mesmo tempo que apresentam sinais exteriores de riqueza.
Mais uma vez, em vez de exigir o cumprimento da lei por parte dos criminosos, o Estado explora os que, por terem orgulho, vontade e iniciativa, procuram fazer algo da sua vida.