Hoje, a televisão dá aso à discussão sobre as 7 maravilhas de Portugal. Dos 21 candidatos, já fiz a minha escolha. Escolhi os que transmitem maior importância histórica e artística. Mas há um senão: tenho formação académica na área. Ouço falar na importância do património, de como deve ser valorizado, de como é uma aposta para o turismo e, consequentemente, para a economia nacional, mas o grande problema ainda não foi levantado: porque é que os lugares de gestão e decisão sobre o património são ocupados por arquitectos e engenheiros e não por gestores de património? Porque estes existem e neste momento estão no desemprego porque o Sr. Arquitecto e o Sr. Engenheiro estão a ocupar os seus lugares. Talvez por isso se compreenda que, com mais de 800 anos de história, só agora algum iluminado se tenha lembrado de uma ideia que já circulava nos corredores da minha alma mater desde 1995 (sim, no milénio passado)...
E isso irrita-me profundamente...
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