terça-feira, junho 19, 2007

Requiem aeternam dona, dona eis, et lux perpetua luceat eis.

Faleceu recentemente a avó de uma amiga.
Não é fácil lidar com a dor.
Ela, como eu, é a face do pragmatismo, da lógica.
É a face da frieza dissimulada.
Ela, como eu, não deixa transparecer sentimentos.
Ela sofre.
Porque o amor a alguém não se mede pelas lágrimas derramadas na morte, mas pelas lágrimas derramadas em vida, porque o respeito não se mede pelo número de flores no velório, mas pelo número de carinhos em vida, ela ama...
...Mesmo quem já não está entre nós...

Requiem aeternam dona, dona eis, et lux perpetua luceat eis.

3 comentários:

Tiago Ribeiro disse...

Antes de mais quero-te agradecer pela ajuda na reportagem, infelizmente como não tive muito tempo (nem dinheiro) não pude fazer melhor, mas ao que parece a direcção de programas da RTPN gostou deste «episódio-piloto» e sou capaz de fazer uma maior, com deslocações em todo o país financiado pela RTP. Obrigado mais uma vez.


Podes ver o episódio-piloto AQUI.

Anónimo disse...

É uma bonita homenagem à tua amiga e à avó dela.
Lamento muito pela tua amiga.

Yashmeen disse...

A amiga, que sou eu, agradece. Só o melhor e o mais antigo dos meus amigos me poderia conhecer assim.

Abraço.